Em um contexto pós-Guerra Fria e de estabelecimento de uma nova ordem mundial, uma série de governos de esquerda é eleita na América Latina, logo após um extenso período neoliberal e ditatorial, na maioria desses países. À esse fenômeno, foi dado o nome de “Onda Rosa”, ou “Onda Progressista”. 

Nesse intervalo de tempo, é visível, por exemplo, o aumento da renda per capita e a diminuição das desigualdades na América Latina. De forma semelhante, vê-se projetos que buscavam integrar cada vez mais a região, promovendo um alto desenvolvimentismo interno. Isso ocorreu, inclusive, durante o “boom” das commodities, período em que o preço desse tipo de produto aumentou, provocando o maior lucro para seus exportadores. Um aumento de lucro desse nível representou uma certa ameaça às grandes potências econômicas, que sempre enxergaram a América Latina como uma “grande fazenda”, dependendo crucialmente de seus recursos primários. Por isso, muitos entendem que essa mudança pode impactar a Divisão Internacional do Trabalho e outros sistemas econômicos mundiais, sem contar com as políticas reformistas desses mesmos governos que podem, também, gerar reivindicações gerais, como na saúde pública e nos direitos trabalhistas dos latino-americanos, o que promoveria um aumento de gastos por grande parte dessas nações.

Diante disso, a Organização dos Estados da América (OEA) realiza uma Assembleia Geral a fim de discutir os impactos econômicos e políticos da Onda Progressista na América Latina. Cabe a você, caro(a) delegado(a), resolver o impasse entre os países latino-americanos em desenvolvimento e os países desenvolvidos, e definir qual o melhor plano de desenvolvimento para essas  nações, além de debater sobre a criação de alianças econômicas como uma forma de solução, tudo isso de maneira diplomática e assegurando o respeito para com os direitos humanos. Boa sorte!